Isso
é importante. Mesmo que não seja chamado de presbítero, a congregação
provavelmente o tratará como um. E é importante lembrar que as qualificações de
um presbítero/ministro/pastor incluem a de ser “apto para ensinar.” Isso
é o que líderes de louvor fazem, e a aptidão deles para ensinar (ou a falta
dela) é evidenciada todas as semanas, nos louvores que eles selecionam e na
maneira como eles promovem a adoração da congregação.
Preciso
fazer uma ressalva aqui. Dependendo de como a condução do canto se deem sua
própria congregação, possuir as qualificações de um presbítero pode ser
desnecessário. Um amigo discordou proveitosamente de mim nesse ponto e propôs
uma útil distinção: “Uma pessoa que esteja apenas liderando musicalmente precisa
ter as qualificações bíblicas de um diácono/diaconisa. Uma pessoa que esteja
liderando aquele momento do culto que inclui cânticos, orações e leituras
precisa ter as qualificações de um presbítero”. Eu concordo, sob o pressuposto
de que esta segunda situação naturalmente impulsiona o “líder de louvor”, ou
como você chamar, a desempenhar uma função mais pastoral.
2.
Um líder de louvor deve ser musicalmente capaz.
Isso
é óbvio, eu sei. Talvez uma exortação mais específica e mais útil seria a de
que deve escolher cânticos de acordo com suas habilidades. Você gosta
daquele novo riff naquele hino antigo? É, eu também, mas é difícil de
cantar junto quando eu não consigo decifrar as palavras ou a melodia tão
facilmente quanto o olhar de “Ah, cara, tenho que acompanhar” do baterista do
guitarrista.
Além
disso, não é sábio deixar essa capacitação governar o barco; na verdade, ela é
que deve ser subordinada a quase tudo o mais. Um músico piedoso e mediano
servirá nossas igrejas muito melhor em longo prazo do que um sublime talento
que lê mais suas partituras do que sua Bíblia.
3.
Um líder de louvor deve ser (quase) invisível.
Um
visitante, ao deixar a reunião de domingo, deve ser mais impactado pelo
testemunho corporativo da congregação louvando a Deus com cânticos do que pela
habilidade ou atuação de um único homem. “Uau, aquele povo ama cantar sobre
Jesus!” é sempre melhor do que “Nossa! Aquele cara é muito bom!”.
4.
Um líder de louvor deve ser comprometido com uma liturgia ancorada no
evangelho.
Estou
usando “liturgia” em um sentido geral, como o “decorrer” da reunião, não como
um roteiro, uma fórmula repetida de quando se deve levantar, sentar e cantar e
que deve ser repetida semanalmente. Toda reunião de igreja segue algum tipo de
liturgia; a questão é se ela reflete o caráter de Deus e o conteúdo do
evangelho ou se apenas segue a abordagem de “qualquer coisa que nos comova”.
Ancorar
a liturgia no evangelho pode significar planejar transições entre os cânticos
que ajudem a conduzir a congregação ao longo do culto. Leituras bíblicas, orações
e testemunhos da graça de Deus ligados ao tema da passagem prestes a ser
pregada – tudo isso prepara as mentes e os corações dos presentes. Preparação
séria em oração antes do culto semeia uma cultura apropriadamente intencional
em uma igreja. Não presuma que o Espírito Santo só opere “no momento”.
[…]
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