10/04/2015

A cobiça leva ao adultério


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O casamento tem sido alvo de muitos bombardeios. Nunca se viu tantos divórcios como nas últimas décadas, e uma das maiores causas da separação de casais é o adultério.
Constitui-se adultério qualquer relação sexual extraconjugal, ou seja, praticada por uma pessoa casada com outrem que não seja seu cônjuge.
 
Entre os dez mandamentos que Deus entregou a Moisés, há um contra o adultério: Não adulterarás (Êx 20.14); e outro contra a cobiça: Não cobiçarás a casa do teu próximo; não cobiçarás a mulher (ou marido) do teu próximo [...] nem coisa alguma do teu próximo (v. 17). Daí Jesus ter advertido: Ouvistes que foi dito aos antigos: Não cometerás adultério. Eu porém, vos digo que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar já em seu coração cometeu adultério com ela (Mateus 5.27,28).

O adultério é tão abominável aos olhos de Deus que, em toda a Bíblia, há severos juízos para quem comete este ato pecaminoso. No Antigo Testamento, o adúltero era punido com a morte (Lv 20.10; Dt 22.22). No Novo, Jesus ofereceu perdão aos adúlteros arrependidos, advertindo-os a não mais cometerem tal pecado (Jo 8.3-11).

Se você algum dia foi infiel ao seu cônjuge, arrependa-se, peça a Deus que o perdoe e o purifique com o sangue de Jesus, e não peque mais.
 
Se foi ou tem sido traído por seu cônjuge, saiba que só há um remédio para a cura dessa dolorosa ferida: o perdão. Se não perdoar, não será perdoado por Deus (Mateus 6.15), e terá de viver lamentando-se, arrastando um pesado fardo e entregue à amargura, que é uma porta aberta para a ação de Satanás na sua vida (ver Hebreus 12.15).

O perdão traz cura e restauração. Eis por que devemos pedir a graça de Deus para perdoar nosso cônjuge. Dessa forma, estaremos desfazendo os laços malignos da infidelidade conjugal e evitando a consequente destruição de muitos casamentos.

Silas Malafaia

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